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John Textor rasga dinheiro?

John Textor rasga dinheiro?
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Textor tem de diminuir bravatas e ser mais ativo nos bastidores Foto: Reprodução de TV

John Textor rasga dinheiro? Parece que sim. O Botafogo, ao manter o pressionado Lucio Flavio por mais alguns dias, sinaliza que vai mesmo entregar o título brasileiro e não mudar de patamar. Além disso, a permanência do fantoche do elenco compromete a vaga na próxima Copa Libertadores. O Glorioso tem dez pontos de vantagem sobre o sétimo colocado e, se não abrir os olhos, vai rodar e jogar a Sul-Americana. Sem comando e com o desempenho recente dos amarelões, não convém duvidar da façanha. E o mais prejudicado, claro, será o sócio majoritário da Sociedade Anônima do Futebol do Alvinegro. Qualquer ser bípede tem noção do prejuízo financeiro expressivo para o investidor. Será que a massa alvinegra vai consumir produtos com o símbolo do fracasso, Textor?

SAF vinha bem…

A SAF, até aqui, acertou mais do que errou. Afinal, equacionou dívidas, soube explorar a marca do clube-empresa e revitalizou estruturas destroçadas pelas velhas raposas felpudas de sempre.

No futebol, o aproveitamento ainda é positivo. Iniciou a nova era com uma boa comissão técnica, sob a supervisão de Luís Castro, montou um time competitivo a partir da segunda janela de 2022 e manteve o treinador quando a torcida, ensandecida e sem razão, queria guilhotiná-lo. Ao perdê-lo, no primeiro turno do Campeonato Brasileiro para a Arábia Saudita, trouxe Bruno Lage, um substituto com um currículo ainda melhor. Ninguém questionou.

No entanto, o segundo treinador português caiu por diversas razões. Textor e companhia poderiam, também, reforçar melhor o time na metade de 2023. O inoperante Eduardo, por exemplo, não tem um jogador para ser a sua sombra entre os suplentes.

Estava na cara que daria errado…

Pois bem. Em seguida, na hora de contratar o profissional, o Botafogo ouviu os jogadores e concordou em largar o líder disparado do Brasileirão nas mãos de dois amadores: o dublê de treinador Lucio Flavio e o ex-capitão Joel Carli. A torcida, mesmo um pouco ressabiada, teve a maior boa vontade do mundo. Contudo, a realidade sempre se impõe. Estava na cara que o plano iria terra logo cedo. O Passageiro da Agonia mostrou-se incompetente. Ele sequer conseguiu preparar o “feijão com arroz” e ficou longe da cartilha de Castro. O português sempre prezava pela meritocracia. Marçal, Freitas e Eduardo jamais seriam escalados nestes últimos jogos. Mas o estagiário, sem estatura moral para cobrar o plantel, optou pelo compadrio.

Textor perde a chance de cortar o mal pela raiz

Nesta semana, após três derrotas consecutivas que custaram o tricampeonato e pode prejudicar o planejamento na próxima Copa Libertadores, a SAF teve a chance de, enfim, de eliminar o mal pela raiz. Cuca? Vanderlei Luxemburgo? Não precisava ouvir os antigos figurões da política alvinegra, hoje donos de apenas 10% do futebol do clube. Bastava tomar a decisão mais lógica e corrigir a rota: afastar Lucio Flavio o mais rápido possível e contratar um treinador de verdade para assegurar uma vaga no G4 e preparar a equipe para uma partida tão importante quanto a do Grêmio, nesta quinta-feira (9), em São Januário. Era a oportunidade para mostrar ao plantel que, no clube, há uma hierarquia a ser respeitada. Infelizmente, a diretoria traçou o caminho errado.

*Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jogada10

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Fonte: esporte.ig.com.br

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