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Viagem a pé, R$ 5 mil por ingresso e 48 horas de carro: as loucuras pelo Boca

Viagem a pé, R$ 5 mil por ingresso e 48 horas de carro: as loucuras pelo Boca
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Viagem a pé, R$ 5 mil por ingresso e 48 horas de carro: as loucuras pelo BocaFoto: Reprodução

Ricardo García e Jorge Rodríguez: torcedores panamenhos do Boca - Klaus Richmond/Placar

RIO DE JANEIRO – Por terra e por ar, uma multidão argentina tem tomado conta dos principais pontos turísticos do Rio de Janeiro horas antes da finalíssima da Libertadores entre Boca Juniors e Fluminense, que acontece neste sábado, 4, às 17h (de Brasília), no Maracanã.

Apesar da nova confusão registrada na praia de Copacabana, na última quinta, 2, eles também colecionam emocionantes histórias de amor e devoção as cores “amarelo e ouro”.

“Pelo Boca vale qualquer loucura. Percorremos 29 horas de estrada de Chaco (província situada a quae 1000 quilômetros da capital Buenos Aires). Nos revezamos entre quatro pessoas, chegamos na quinta cedo e nem dormimos mais”, conta Sebastián Romero, acompanhado do amigo Denis Gomez.

Os torcedores Sebastián Ribero e Denis Gomez percorreram 29 horas de estrada de Chaco, na Argentina, para assistir a final neste sábado, 4. Eles vieram com mais outros dois amigos. Ribero (à dir.) afirma ser o Cano xeneize pic.twitter.com/Be1JCY98sk

— Klaus Richmond (@KlausRichmond) November 2, 2023

Eles contam ter pago mais de 1000 dólares cada (4954 reais pela cotação atual) a cambistas pelos ingressos no último momento. Este ano, a categoria um, a entrada mais cara custava 1300 reais, enquanto a mais barata 260.

Uma torcedora conta ter vindo de caminhote com a família, o percurso durou dois dias: “pelo Boca, vale tudo. Viemos buscar a sétima [taça] e vamos embora com ela”. O grupo deixou San Juan, na Argentina, percorrendo 3475 quilômetros. Em simulação feita pelo Google Maps, o tempo estimado de viagem é de 43 horas.

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Ricardo García e Jorge Rodríguez vieram do Panamá para torcer pelo Boca na final. Eles deixaram a Cidade do Panamá e encararam mais de sete horas de voo até Belo Horizonte. Da capital mineira à São Paulo mais uma hora e de São Paulo ao Rio também uma hora.

São comuns, também, a comercialização de mercadorias para amenizar os gastos com a viagem, estadia e com o ingresso. Eles vendem bonés, toalhas, chaveiros e outros artigos relacioandos ao Boca.

Entre as dezenas de milhares de torcedores presentes ao Rio, a história que ganhou maior recupercussão foi a de Leonardo Fortunato. Ele relata o deslocamento a pé e sem ingresso da Argentina, em percursso que durou 28 dias.

Ele conta ter conseguido três caronas pelo caminho, encarando ainda fortes chuvas e problemas de saúde no percursso. A epopeia foi registrada em suas redes sociais.

“Em Santa Fe decidi que tinha que estar na final. Mais um jogo e pronto, só mais um. Com poucos pesos e a vontade de fugir de uma realidade que não posso voltar atrás. Só espero ver pela última vez o único amor que nunca me deixará”, disse Leandro em sua conta no Instagram.

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A mensagem de Leonarfo foi uma referência a uma briga que havia acontecido com esposa – sendo bloqueado por ela em diversas redes sociais. A confusão também foi desfeita ao longo do caminho.

Ele conta ter pensado em desistir devido ao período de fortes chuvas no Rio Grande do Sul, quando ficou doente, mas foi incentivado por doações e palavras de apoio.

Fonte: esporte.ig.com.br

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