Diniz despista sobre escalação e garante: ‘Fluminense se preparou para todos cenários’
Um dia antes da decisão, o técnico Fernando Diniz, do Fluminense, concedeu entrevista coletiva no Maracanã, palco da final da Libertadores.
A final da Conmebol Libertadores será neste sábado, às 17h, no Maracanã. Um dia antes da decisão, Fernando Diniz e Nino, doFluminense, concederam entrevista coletiva à imprensa, no estádio. O treinador do Fluminense desconversou sobre a escalação da equipe que enfrentará o Boca Juniors, na dúvida entre John Kennedy ou Martinelli como titulares.
– Diferente do Almirón, vão ter que imaginar. Tem essas possibilidades, talvez outras. Se a dúvida está aí, vou deixar como está. Com o John Kennedy, você ganha mais profundidade, e com um cara no meio, em tese, você ganha mais recurso no meio de campo. A base de minha estratégia é colocar o melhor time para cada jogo e é o que vou fazer amanhã – disse.
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– Contra o Olimpia, o time teve menos gente no meio de campo e soube se ajudar sem perder consistência. Hoje é outro momento, e vou procurar botar o melhor para jogar. Já sei o time há um tempinho – disse Fernando Diniz.
O técnico doFluminensetambém comentou sobre a possibilidade do jogo ir para os pênaltis, o que gera apreensão por parte da torcida por conta dos últimos jogos do Boca na Libertadores na marca da cal. Ele destacou que o Flu está preparado para todos os cenários em campo.
– Temos muito respeito pelo o time do Boca ter chegado à final. Claro que é algo que chama a atenção. Treinamos pênalti e também tudo para fazermos nosso melhor em campo. O Fluminense, posso te garantir, se preparou para todos os cenários – disse.
Diniz também disse que a força mental tem a ver com o tempo de treinamento da equipe. O técnico do Fluminense ressaltou que há de prevalecer uma harmonia entre os dois fatores.
– A vida, para mim, é sempre complexa e tem muitas influências. O futebol é arte ou ciência? Pra mim é mais arte, mas não pode esquecer da ciência e vice-versa. Quando é de maneira artística, fica mais na mente das pessoas, difícil de esquecer. Os times que são treinados há mais tempo costumam ter parte mais mental nos momentos decisivos. A harmonia é o que faz parte do campo mental e tem prevalência.
Diniz afirmou que sabe que as pessoas irão enxergá-lo de outra maneira, mas disse que isto não é o mais importante, e sim a confiança que ele tem no trabalho realizado nos últimos tempos.
– Obviamente que o que vai acontecer amanhã sempre modifica ostatus quodas coisas e como as pessoas te enxergam. O mais importante não é como as pessoas me enxergam, mas como eu me enxergo. Não vou ficar a mercê de a bola entrar amanhã ou não. Vou fazer o meu melhor. Já tenho ansiedade, mas não é isso que vai mudar a minha vida. A capacidade que tivemos de trabalhar todos os dias e um ano e meio juntos.
Boca Juniors e Fluminense se enfrentam às 17h (de Brasília), na final única da Conmebol Libertadores, no Maracanã. Em caso de empate no tempo normal, haverá prorrogação e, se continuar a igualdade, disputa de pênaltis.
Fonte: esporte.ig.com.br