Bem-vindo(a). Hoje é - Cotriguaçu - MT

Comissão aprova projeto do governo do Estado para ampliar número de escolas militares em MT

Comissão aprova projeto do governo do Estado para ampliar número de escolas militares em MT
Publicidade 11:

A Comissão de Educação, Ciência, Tecnologia, Cultura e Desporto da Assembleia Legislativa fez hoje uma reunião extraordinária para avaliar o projeto de lei encaminhado pelo governo do Estado, que visa instituir o Programa Escolas Cívico-Militares no Estado de Mato Grosso. O governo argumenta que o modelo de gestão compartilhada das escolas é viável para o estado dos pontos de vista administrativo e financeiro.

Presidente do colegiado, o deputado Thiago Silva demonstrou apoio à ação. “É um modelo que tem dado bons resultados. Isso tem se mostrado no IDEB [Índice de Desenvolvimento da Educação Básica]. Então, hoje a comissão aprovou aqui. Agora vamos fazer um próximo debate na Comissão de Constituição e Justiça e depois no Plenário. O nosso objetivo é que seja aprovado, porque tem dado certo e o nosso objetivo é garantir a qualidade do ensino e a disciplina nas escolas”, afirmou o parlamentar. Também votaram a favor do projeto os deputados Elizeu Nascimento e Beto Dois a Um.

Este mês, uma audiência pública foi realizada na Assembleia Legislativa para debater a implantação de novas escolas cívico-militares em Mato Grosso. A discussão gira em torno do projeto encaminhado pelo governo do Estado, que quer ampliar o número de unidades, já a partir de 2024.

A proposta foi lida em plenário, no dia 6 de setembro. Porém, o texto recebeu um substitutivo integral, de autoria da Comissão Permanente de Educação, Ciência, Tecnologia, Cultura e Desporto. A proposta é voltada para o ensino fundamental e médio.

A secretária-adjunta de Gestão Regional da secretaria estadual de Educação, Mozara Guerreiro, afirmou que a proposta do governo deve implantar no 1º ano pelo menos 14 escolas cívico-militares. Segundo ela, a intenção da Seduc é de atender as escolas mais vulneráveis, principalmente, no quesito violência. “Hoje, a Seduc tem esse mapeamento”, disse.

Segundo a adjunta, o foco do governo é atender os alunos oriundos de famílias vulneráveis financeiramente. “A Seduc tem mapeamento das escolas mais violentas. As escolas podem ser criadas ou transformadas. A gente vai começar com essas unidades escolares, mas antes vamos fazer uma consulta aos pais para saber se querem que a escola seja transformada em cívico-militares”, disse Guerreiro.

Ela também descartou a presença de militares em sala de aula. Segundo Guerreiro, o militar precisa ter qualidades pedagógicas. A contratação será feita por meio de seleção. “Eles não serão professores, os militares serão lotados na coordenação. Mas eles vão participar da construção pedagógicas da escola. A remuneração deles será de responsabilidade da Seduc e não da Secretaria de Justiça”, afirmou Mozara Guerreira.

O projeto encaminhado pelo governo do Estado não previa a realização de seletivo para admissão de estudantes. Já o substitutivo estabelece que o ingresso dos alunos será por seletivo anual, podendo, inclusive, ser cobrada uma “taxa simbólica” de inscrição.

Ainda propõe 20% das vagas para dependentes legais de policiais militares e membros do Corpo de Bombeiros e 5% para pessoas com deficiência. O restante das vagas será destinado a candidatos por ampla concorrência. O projeto também define que só poderão ter escolas cívico-militares as cidades que tenham, ao menos, duas unidades escolares do Estado.

Este artigo foi agregado a este portal, porém, seu autor original é sonoticias.com.br

Publicidade 12:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

WP Radio
WP Radio
OFFLINE LIVE