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Inadimplência com o Vasco é mais uma polêmica na trajetória da 777 Partners

Inadimplência com o Vasco é mais uma polêmica na trajetória da 777 Partners
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 Josh Wander no CT Moacyr BarbosaFoto: Rafael Ribeiro/Vasco.com.br

As recentes polêmicas envolvendo o atraso do pagamento da 777 Partners ao Vasco aumentaram as críticas da opinião pública e dos torcedores aos investidores norte-americanos. No entanto, esse foi apenas mais um episódio acerca da imagem da empresa no noticiário. Nos últimos dias, a 777 voltou a ser pauta de denúncias graves de publicações internacionais.

Um dos maiores jornais dos Estados Unidos, o “The New York Times” publicou um artigo falando sobre o acordo dos donos da SAF cruz-maltina pela compra do Everton, da Inglaterra. O título da matéria, aliás, foi “A empresa misteriosa com um pé na Premier League”. Assim, além de destrinchar o histórico da empresa, o jornal citou os problemas recentes da 777 com o Vasco.

“Sem o dinheiro, o Vasco não conseguiu fazer pagamentos pendentes a seus fornecedores e a clubes, devidos em acordos anteriores com jogadores. Como perdeu alguns dos pagamentos, o órgão administrador do futebol proibiu o clube de inscrever novos jogadores até que as suas dívidas fossem pagas”, reforça o texto.

Compra do Everton em xeque

Em novembro a empresa oficializou um acordo pela compra de 94,1% da participação no clube inglês. Entretanto, a proposta deverá, ainda, ser aprovada pela Premier League e por outros órgãos responsáveis. Assim, o “The New York Times” fez críticas acerca dos movimentos da 777 Partners pelo mundo.

“O que eles descobrirem pode ter implicações não apenas para o futuro do Everton, um gigante falido, mas também para o resto das equipes com problemas financeiros na rede da 777 (…) ss aquisições ocorreram tão rapidamente que foi difícil acompanhar. Um acordo para comprar o time de futebol mais antigo da Itália. Um investimento em um dos times mais populares do Brasil. Participações em clubes conhecidos na Bélgica e França, Alemanha e Austrália”, publicou.

‘Todos os negócios dão prejuízo’

No meio do ano, o site norueguês “Josimar Football”, além de abordar operações recentes da empresa, citou problemas que Josh Wander, sócio proprietário, enfrentou judicialmente ao longo dos anos. Segundo a reportagem, que entrevistou um ex-funcionário da empresa, todos os negócios do empresário dão prejuízos.

“Todos os negócios deles dão prejuízo. Esporte, aviação. E quem vai ficar com esse prejuízo? Os parceiros de joint venture. A empresa diz que se financia, mas eles não podem ter tanto dinheiro quanto dizem, simplesmente não é possível. Eles não precisam de muito dinheiro, o que eles fazem é movimentar o dinheiro de um lado para o outro, é sempre o mesmo dinheiro”, afirmou.

“Em outros lugares, o envolvimento do 777 seguiu principalmente o mesmo roteiro de três atos. Primeiro ato, esperança. Em segundo lugar, a verificação da realidade. Terceiro, desilusão. A melhor ilustração desse arco é provavelmente o que está acontecendo no Vasco da Gama”, completou.

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Atualmente, a 777 conta com sete clubes em seu portfólio (sem contar o Everton): Vasco (Brasil), Genoa (Itália), Red Star (França), Standard Liège (Bélgica), Hertha Berlin (Alemanha), Melbourne Victory (Austrália) e Sevilla (Espanha).

Dívidas altas da 777 em cassino

Assim como o site norueguês “Josimar Football”, o “The New York Times” trouxe a público antigas denúncias sobre o sócio-fundador da 777. O jornal norte-americano citou, além de uma condenação de Wander por tráfico de cocaína, em 2003, quando tinha 21 anos, outras polêmicas judicias.

“Os registros judiciais revelam outros detalhes sobre o Sr. Wander, sua empresa e dinheiro. Em 2012, o cassino Bellagio processou Wander por não pagar um adiantamento em dinheiro de US$ 54.500. Em março, a American Express foi ao tribunal pedindo US$ 324.000,89 que haviam sido cobrados de um cartão de crédito da 777 Partners. O porta-voz da 777 disse que ambos os assuntos foram resolvidos. Documentos judiciais mostram que o reembolso do Bellagio permaneceu pendente por pelo menos seis anos”, publicou o jornal.

“Na semana passada, um antigo parceiro comercial do negócio aéreo da 777 fez uma alegação de fraude contra a empresa no Tribunal de Chancelaria em Delaware. O processo afirma que a empresa e uma subsidiária, Phoenicia L.L.C., ‘fazem parte de uma rede de empresas que a 777 usa para movimentar dinheiro e ativos para operar e ocultar uma empresa fraudulenta em expansão’. O porta-voz da 777 se recusou a responder à acusação, citando política da empresa de não comentar litígios”, completou sobre Wander.

777 defendeu Josh sobre o tema tráfico de cocaína

Em março de 2023, a 777 Partners se posicionou sobre a condenação de Josh Wander por tráfico de cocaína. Na época, a empresa afirmou que o assunto era passado, afinal, o empresário era apenas um estudante.

“Esta única acusação de delito de aproximadamente 20 anos atrás é história antiga. Josh, há muito tempo, deixou este pequeno incidente para trás e progrediu para se tornar o co-fundador da 777 Partners, transformando-a em uma das mais bem sucedidas empresas no ramo”, disse.

Fonte: esporte.ig.com.br

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