Contratação de Mano causa briga política no Corinthians
O Corinthians acertou o retorno do técnico Mano Menezes nesta quinta-feira (28), após demitir Vanderlei Luxemburgo. Esta será a terceira passagem do treinador no Parque São Jorge. Contudo, a chegada do comandante no Timão vem causando uma intriga política dentro do clube.
O Timão tem eleições presidenciais marcadas para o dia 25 de novembro. Aliás, o novo mandatário começa a comandar o clube no dia 1° de janeiro de 2024. Mano Menezes chega com o aval do ex-presidente Andrés Sanchez e de André Negão, candidato do grupo da situação na eleição deste ano. O treinador já era o favorito para assumir o Corinthians em 2024, se esta chapa vencesse.
Em nota, André Negão disse que a escolha de um treinador não pode ter “oportunismo eleitoral”. Além disso, ressaltou que não teria sentido manter Vanderlei Luxemburgo neste momento.
“O presidente do clube ainda é o Duílio Monteiro Alves e ele tem não só o direito, mas a obrigação de contratar um treinador de primeira linha. Mano Menezes tem história no Parque São Jorge e no futebol brasileiro, tem que ser respeitado”, disse André Negão, em comunicado.
Já o candidato da oposição, Augusto Melo, acredita que o contrato oferecido a Mano foi longo demais. Além disso, ele reitera que a escolha de um novo treinador deveria partir do próximo presidente do Corinthians.
“A menos de dois meses das eleições, qualquer um com mínimo de bom senso entende que a contratação de um treinador, peça fundamental na montagem do planejamento para a próxima temporada, deveria ser delegada ao próximo presidente. Ou, no mínimo, mostrar grandeza para deixar política e vaidade de lado e reunir os candidatos para definir nome de consenso’, disse Augusto Melo, em nota.
Corinthians reitera que seu presidente ainda é Duílio
Por fim, o Timão reiterou que o presidente do clube ainda é Duílio Monteiro Alves. Além disso, ressalta que o mandatário é quem toma as decisões no Alvinegro, até o ano que vem.
“Independentemente do período eleitoral, a vida do clube segue normalmente até lá. Por isso a decisão foi tomada apenas e somente pelo atual presidente, que entende ser a melhor decisão para o clube nesse momento”, diz o posicionamento do clube.
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Fonte: esporte.ig.com.br