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O caminho do Vitória até o título estadual

O caminho do Vitória até o título estadual
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O caminho do Vitória até o título estadualFoto: Victor Ferreira / EC Vitória

Após seis anos longe das finais do Campeonato Baiano, o Vitória voltou a se consagrar campeão ao empatar em 1 a 1 com o Bahia, na Fonte Nova (4 a 3 no agregado). Esse foi o 30º título estadual do Leão, atrás apenas do seu rival com 50. Apesar de terminar com a melhor defesa e os artilheiros da competição, a equipe comandada por Léo Condé só engrenou na parte final da temporada e conseguiu buscar o troféu.

Relembre a campanha do Vitória

O Vitória fez sua estreia no estadual contra a Jacuipense, fora de casa. O Leão venceu por 1 a 0 e mostrou seu cartão de visitas, a solidez defensiva. A dupla formada por Camutanga e Wagner Leonardo mostrou o mesmo entrosamento do ano anterior. Junto aos laterais Zeca, PK e Lucas Esteves, o Rubro-negro teve a melhor defesa da fase de grupos junto ao Barcelona de Ilhéus, com apenas cinco gols sofridos.

Foi contra o Barcelona, na terceira rodada, que o Leão sofreu sua primeira derrota, por 2 a 1. Apesar da boa defesa, o ataque Rubro-negro demorou um pouco para engrenar. A equipe até criava chances pelos lados e tinha volume ofensivo, mas pecava na hora da finalização. Alerrandro e Osvaldo se destacavam dentre os demais, mas sem o apoio do meio de campo, ficavam sumidos em determinadas partes dos jogos. Mesmo assim, ambos terminaram com cinco gols e foram artilheiros do campeonato.

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Após uma vitória contra a Juazeirense, por 3 a 0, no Barradão, o ataque voltou a ser um problema para a equipe de Léo Condé. Derrota para o Jequié, por 1 a 0, e um empate em 0 a 0 contra o Jacobina na quinta e sexta rodada ligaram o alerta vermelho no Barradão. Naquela altura do campeonato, a equipe se encontrava na terceira posição com 10 pontos, mesma pontuação do quinto colocado. Além de ficar fora da final, o Leão também ficou fora da fase final nos últimos seis anos e, consequentemente, fora da Copa do Brasil. O medo de mais uma eliminação precoce rondava a cabeça de Léo Condé.

Porém nada como um Ba-Vi para mudar tudo. Na sétima rodada, o Bahia vinha embalado de mais uma goleada por 5 a 0, dessa vez contra o Itabuna, e liderava o campeonato. Já o Vitória vinha em baixa e tinha um tabu de não ganhar do rival no Baianão desde 2017 – além de não ganhar em nenhum competição desde 2021.

Com um Barradão lotado apenas de torcedores Rubro-negros, o Vitória foi valente e venceu de virada o Bahia por 3 a 2. O resultado se mostrou crucial para o animo do time, que virou a chave para as duas últimas partidas. Os triunfos contra Atlético-BA (3 a 0) e Itabuna (2 a 0) deixaram o Leão, ao fim da fase de grupos, na segunda posição.

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Na semifinal, o Vitória encarou o Barcelona de Ilhéus em dois jogos. Dessa vez, o Leão levou a melhor e venceu as duas partida por 0 a 2 e 4 a 1, garantido-se na grande final contra o seu maior rival, o Bahia, novamente em dois jogos.

O primeiro jogo foi em um Barradão lotado. Com torcida única, 30.439 Rubro-negros empurraram o time e viram o mesmo roteiro do jogo da fase de grupos. O tricolor chegou a abrir 2 a 0 no placar, mas Mateus Gonçalves (com dois gols) e Iury Castilho (aos 52 minutos dos segundo tempo), saíram do banco para dar a vantagem ao Leão para o segundo jogo.

Na Fonte Nova, 48.587 Tricolores viram o Vitória abrir o placar logo aos 13 minutos com Wagner Leonardo. O Bahia respondeu na sequência com Everton Ribeiro, aos 19, deixando tudo igual. Aos 32, o lance capital da partida. Rezende, que era o último homem, foi expulso após falta em Osvaldo. Com a vantagem do empate e com um homem a mais, o Leão controlou a partida e viu o Bahia pouco ameaçar o gol Rubro-negro e o placar de 1 a 1 se manter. No apito final, festa pelo fim do jejum de seis anos e por um título que pode impulsionar o Vitória na Série A deste ano.

Fonte: esporte.ig.com.br

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