Fabinho, Marcos Jr… por onde andam os jogadores vice-campeões da Copinha pelo Fluminense em 2012?
O Fluminense estreia na tarde de hoje (03), às 15h15, no Estádio Professor Luiz Augusto de Oliveira, contra o São Raimundo-RR. Dono de gerações extremamente talentosas, o Tricolor não sabe o que é chegar em uma final de Copinha desde 2012, quando foi vice-campeão para o Corinthians naquela edição, sofrendo gols daquele que se tornou seu reforço para o ano de 2024, o zagueiro Antônio Carlos. Depois da decisão o Flu colecionou algumas decepções na competição.
No jogo contra o Timão, no Pacaembu, a equipe, que era comandada por Marcelo Veiga, foi a campo com: Silézio; Fabinho, Wellington, Léo Lelis e Ronan; William (Rafael Assis), Rafinha, Higor e Eduardo (Fernando); Michael (Igor Julião) e Marcos Júnior. Mas afinal, por onde andam eles?
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Silézio (aposentado)
Titular em todos os jogos daquela campanha, o goleiro Silézio atualmente se encontra aposentado. Ele nunca chegou a jogar pelo profissional do Fluminense e coleciona alguns empréstimos na carreira. O último clube defendido pelo arqueiro foi o São Gonçalo, do Rio de Janeiro, em 2015.
Fabinho (Al-Ittihad-KSA)
De longe o nome mais bem-sucedido daquele time, o volante Fabinho, que era lateral-direito na Copinha, também não chegou a atuar pelo profissional do Flu. O jogador foi vendido aos 18 anos para o Rio Ave, de Portugal, e depois passou por Real Madrid, Mônaco e Liverpool. Atualmente joga no Al-Ittihad, da Arábia Saudita.
Wellington Carvalho (Amazonas)
Capitão do time e apontado como grande promessa do Fluminense na época, o zagueiro Wellington Carvalho não vingou no clube. Foram apenas duas partidas no profissional. Além disso, colecionou diversos empréstimos enquanto esteve vinculado com o Tricolor, quando assinou em definitivo com a Tombense, em 2017. Atualmente defende o Amazonas, onde irá disputar a Série B com a equipe manauara.
Léo Lelis (Borneo FC-IDN)
Companheiro de zaga de Wellington, o zagueiro Léo Lelis foi mais um que não teve oportunidades no time profissional do Fluminense. Foi emprestado para clubes dos Estados Unidos e da Hungria, mas sem destaque. Seu contrato com o Flu acabou em 2015 e hoje em dia o jogador se encontra na Indonésia, jogando pelo Borneo FC.
Ronan (sem clube)
Outro a ter pouquíssimas oportunidades no time principal, o lateral-esquerdo Ronan disputou sete jogos pelo Fluminense. Obteve um empréstimo para o Légia Varsóvia, da Polônia, e saiu para o Porto no meio de 2015, porém, dois anos depois, saiu do clube português e começou a rodar.
Seu último clube foi o Altos, do Piauí, em 2022. No momento o jogador está sem clube.
Willian Oliveira (Vitória)
Um dos poucos que teve uma quantidade razoável de jogos pelo profissional, o volante Willian Oliveira fez 14 jogos pelo Fluminense e recebeu algumas oportunidades, principalmente no ano de 2014.
Em 2019 saiu em definitivo do clube, mas ao todo já rodou por clubes como Ceará, Chapecoense, Cruzeiro, Goiás e Sport. Nesta temporada, Willian irá disputar a Série A com a camisa do Vitória.
Rafinha (Pérolas Negras)
Após o vice da Copinha, Rafinha foi um dos jogadores que mais recebeu oportunidades no time de cima. Foram mais de 30 jogos disputados com a camisa do Fluminense, mas sem destaque. Em 2017 saiu em definitivo do Tricolor e rodou por clubes de divisões inferiores do Rio de Janeiro.
Para 2024 o meia irá defender o Pérolas Negras, do Rio, onde atua desde a metade de 2023.
Higor Leite (Sheikh Jamal-BD)
Tratado como uma das promessas daquele time, Higor Leite não conseguir suprir as expectativas geradas em cima dele. Rodou por diversos clubes por empréstimo, até que em 2018 deixou o clube em definitivo. Atualmente defende o Sheikh Jamal, de Bangladesh.
Seu momento de mais destaque após a sua saída do Tricolor foi um golaço do meio-campo feito quando atuava pelo Angra Audax, no início do ano passado, contra o Botafogo.
Eduardo (sem clube)
Um dos destaques daquela geração, Eduardo fez 14 jogos pelo profissional do Fluminense, mas sem ter destaque. Por empréstimo, rodou por clubes como América-MG, Bahia e Ceará. Em 2017 assinou por definitivo com o Estoril, de Portugal. No ano seguinte foi comprado pelo Braga, também do país lusitano, porém obteve pouco sucesso e voltou a ser emprestado.
Em 2023, após seu contrato com o Braga terminar, assinou com o FC Uratu, da Armênia. No entanto, o meia não teve seu contrato renovado e se encontra sem clube.
Marcos Jr (Sanfrecce Hiroshima-JP)
Artilheiro do Flu na Copinha, Marcos Jr subiu para os profissionais logo após a disputa da competição. De longe foi o jogador que mais atuou pela equipe principal, com 243 partidas e 36 gols marcados. O atacante era querido por uns e odiados por outros. Ele possui alguns momentos marcantes pelo clube, como o gol que deu o título da Primeira Liga, em 2016.
Em 2018, vivendo bom momento, decidiu sair e ir para o outro lado do mundo, onde foi defender o Yokohama Marinos, do Japão. No meio do ano passado trocou de clube no país nipônico e atualmente joga pelo Sanfrecce Hiroshima.
Michael (Kampala CC-UG)
Atacante artilheiro e de bom refino técnico, Michael era visto como um jogador com muito futuro no clube. Ao subir para os profissionais, começou muito bem sua trajetória, porém, a sua carreira acabou esbarrando em questões extracampo.
Em 2017 saiu do Fluminense e passou por clubes da Suécia, Japão, Gana e Bangladesh. Atualmente está jogando no Kampala CC, de Uganda.
Além dos 11 jogadores que iniciaram a partida, entraram naquela final o lateral-direito Igor Julião, que, até 2020, jogava pelo clube, sendo titular em vários jogos, e que hoje em dia joga pelo Marítimo, de Portugal. O meia Fernando Neto também entrou na decisão, no entanto, o jogador está sem clube após ter se envolvido com esquema de apostas no ano passado.
PROVÁVEL ESCALAÇÃO
Fluminense: Álvaro; Marcão, Kayki, Joilson e Esquerdinha; Freitas, João Lourenço e Riquelme Felipe; Enzo, Isac Martins e Gustavo Lobo. Técnico: Caio Couto.
Fonte: esporte.ig.com.br