Ozzy Osbourne avalia expectativa de vida após tumor: ‘Mais 10 anos’
Ozzy Osbourne falou de problemas de saúde que enfrentouReprodução/Instagram – 28.11.2023
Ozzy Osbourne falou dos problemas de saúde que enfrentou nos últimos anos e expôs a expectativa de viver “no máximo mais dez anos”. Em 2019, o cantor sofreu uma queda em casa e quebrou o pescoço. Desde então, passou por várias cirurgias e descobriu um tumor na coluna em um dos procedimentos.
Aos 74 anos, o artista refletiu que está “incapacitado” após as cirurgias. “Isso realmente me abalou. A segunda cirurgia deu terrivelmente errado e praticamente me deixou incapacitado que estaria de pé e correndo após a segunda e terceira, mas na última eles colocaram uma porcaria de haste na minha coluna. Encontraram um tumor em uma das vértebras, então tiveram que remover tudo isso também. É bem complicado. Meu equilíbrio está todo ferrado”, disse à Rolling Stone UK.
O músico também foi diagnosticado com Parkinson e assumiu que “não tem medo de morrer”. “Mas não quero ter uma existência longa, dolorosa e miserável. Gosto da ideia de que, se você tiver uma doença terminal, pode ir a um lugar na Suíça e resolver isso rapidamente. Vi meu pai morrer de câncer”, avaliou.
Ozzy relembrou uma conversa sobre a expectativa de vida com a esposa, Sharon Osbourne, com quem é casado desde 1982. “Disse para a Sharon que fumei um baseado recentemente e ela disse: ‘O que você está fazendo? Isso vai te matar”. Eu disse: ‘Por quanto tempo você quer que eu viva?’. No máximo, tenho mais 10 anos. E quando você é mais velho, o tempo acelera. Eu e Sharon comemoramos nosso 41º aniversário de casamento recentemente. Isso é simplesmente inacreditável para mim”, completou.
Osbourne ainda expressou ficar irritado com pessoas que dizem como ele enfrenta a “última batalha da vida dele”. O artista cancelou shows no início do ano por conta dos problemas de saúde, mas destacou a importância que a música segue apresentando na vida dele.
“Me sinto como um homem de uma perna só em uma competição de chutes. A única coisa que me mantém em frente é fazer discos. Mas não posso fazer isso para sempre. Preciso sair por aí. Continuo com dor constante. Faço o melhor que posso para evitar os medicamentos para dor”, concluiu.
+ Assista abaixo ao “AUÊ”, o programa de entretenimento do iG Gente:
Fonte: gente.ig.com.br