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Empresário Sorrisense continua preso por girar R$ 70 mi com roubos de cargas

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O desembargador José Zuquim Nogueira, da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), negou um habeas corpus proposto pela defesa do empresário João Nassif Massufero Izar, apontado como líder de uma organização criminosa. O grupo, supostamente coordenado por ele, foi alvo da Operação Xeque Mate, deflagrada pela Polícia Judiciária Civil (PJC) em novembro de 2022, e teria movimentado mais de R$ 70 milhões com roubo de cargas de grãos, comércio ilegal de agrotóxicos, lavagem de dinheiro e comércio de carros de luxo.

A defesa de João Nassif Massufero Izar pedia a extensão da decisão que culminou na revogação da prisão preventiva de outros réus. O pedido havia sido negado pelo desembargador Rui Ramos Ribeiro, que havia substituído Zuquim na relatoria do habeas corpus. Os advogados do suspeito apontavam que não havia motivos para que a medida não fosse também concedida a ele.

Segundo a defesa, não existem comprovações de que João Nassif Massufero Izar seja o líder da organização criminosa e que uma condenação penal sofrida por ele, ainda não transitada em julgado, não retira sua primariedade, igualando-o assim na mesma condição dos demais suspeitos, que tiveram a prisão revogada. No entanto, José Zuquim Nogueira negou o pedido.

“Para o acolhimento da tese de que o recorrente não seria líder de organização criminosa, seria indispensável o reexame do todo conjunto fático-probatório, fato esse inviável para a via estreita do habeas corpus, que não admite dilação probatória. Por esses fundamentos, indefiro o pedido de reconsideração ao pleito liminar”, diz a decisão.

Os alvos da operação “Xeque Mate” são suspeitos de crimes de associação criminosa, receptação qualificada e lavagem de capitais, movimentando quantias equivalentes a R$ 70 milhões. Foram presos na operação João Nassif Massufero Izar, David dos Santos Nascimento, Danilo Pereira Lima, Vadelírio Krug, Viviane Menegazzi, Cassiane Reis Mercadante e Rodrigo Calca.

A apuração realizada pela Delegacia de Sorriso identificou que a associação criminosa armada possuía um líder que agia em diversas frentes, especialmente na receptação de agrotóxicos e de cargas de grãos roubados.

O bando também atuava na lavagem de dinheiro de crimes de diversas naturezas. A investigação apurou ainda que os agrotóxicos eram comprados de diversas associações criminosas especializadas neste tipo de atividade e que eram posteriormente revendidos a outros receptadores, que figuravam como “consumidores finais”.

Outra atividade utilizada pelo grupo criminoso para diluir o dinheiro angariado com as atividades ilícitas era a compra e venda de jóias, oferecidas a traficantes de drogas.

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FOLHA MAX

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