Após visita à terra indígena, Jayme detona ONGs: Estão a serviço de governos estrangeiros para ‘travar’ o Brasil
Para Senador, índios querem liberdade para produzir nas suas terras.
O senador Jayme Campos (União), que integra a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das ONGs, afirmou que as Organizações Não Governamentais estão a serviço de empresas e governos estrangeiros que não tem interesse em ver o Brasil aumentar ainda mais a sua produção agrícola.A declaração foi feita após a visita de Jayme e outros integrantes da CPI às terras dos indígenas Paresí, em Campo Novo do Parecis (400 km de Cuiabá), na última quinta-feira (26). “Essas ONGS fazem jogo dos interesses das grandes trades, negócios internacionais, como também de governos que não querem que o Brasil seja competitivo no mercado internacional”, disse o parlamentar à imprensa na sexta-feira (27).“Claro que é (politicagem). O que está pegando é a questão comercial. Isso é questão do comércio. Nós somos grandes exportadores. Você já imaginou o dia que os índios começarem a produzir? Sabe qual é o tamanho da área da reserva de Campo Novo do Parecis? Um milhão e trezentos mil hectares”, acrescentou.Jayme, que acompanhou membros da CPI até uma aldeia indígena em Campo Novo do Parecis, disse que voltou impressionado com o que viu. Na região, os indígenas plantam em cerca de 20 mil hectares de terras e, apenas no último ano, dividiram entre os membros da cooperativa, R$ 10 milhões. Os planos são de, até 2030, aumentar a área cultivada para 50 mil hectares.“Se você ver o nível dos nossos indígenas lá em Campo Novo do Parecis, eu fiquei perplexo de ver a capacidade. Lá tinha engenheiros, dentista, médico, se não me falha a memória. Então foi ótima a nossa viagem lá. O presidente da comissão, senador Plínio Valério, e o relator Marcio Bittar, ficaram encantados de ver como o índio aqui da reserva produz, planta com tecnologia, de forma sustentável”, disse Jayme.Para o senador, a CPI veio em boa hora e permitiu que os parlamentares compreendessem que o anseio dessas populações é poder ter liberdade para explorar seus territórios.
Fonte:Aparecido do Carmo l RepórterMT